Um dia em Paris, passeando pelo poema.

Nesse dia quando eu acordei era 8h, fiquei um pouco na cama. Lembrei ali daquele poema que fiz sobre Paris quando eu tinha 10 anos – a professora achou bonito mas não entendeu nada. Hoje eu entendo tudo. Quais lugares eram um refúgio no seu imaginário infantil? Paris era (é) o meu. De certo forma, ela me salvou. Nessa manhã, com uma mão eu peguei a bolsa preta e com a outra peguei o menino de 10 anos e levei ele pra passear pelo poema, comer o poema, se encantar e se lembrar que “hoje ele é feito da mesma matéria que compõe seus sonhos”. Nada como chegar perto das fantasias genuínas da nossa infância, depois de andar tanto. A propósito: como pode uma torta de limão emocionar tanto a gente? Paris eu te amo, mesmo.

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